Na
inóspita Brasília, um exótico e confortável “motel flutuante”,
de propriedade de um dos Deputados da base do golpista que está
Presidente da República (Michel Temer), foi o ambiente escolhido
para que o indicado pelo próprio para o Supremo Tribunal Federal, o
“brucutu” Alexandre Moraes, se reunisse com “íntegros”
Senadores da República (citados nas delações premiadas) a fim de,
antecipadamente, “ensaiarem” o script de como será a tal
sabatina a que será submetido no plenário do covil de corruptos
onde têm assento (o Senado Federal), visando sua aprovação para
compor aquela corte. Se as “digníssimas profissionais”
(prostitutas de luxo) que corriqueiramente frequentam tais ambientes
estavam ou não presentes, pouco importa; o que se sabe é que o
“scott” rolou solto.
Se,
como todos sabemos, o Supremo Tribunal Federal comprovadamente
contribuiu para o golpe que derrubou a Presidenta Dilma Rousseff,
primeiro ao segurar por cinco meses o pedido de afastamento do
marginal que estão presidia a Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha)
permitindo-o arquitetar e levar à votação o fraudulento processo
de impeachment e, posteriormente, ao negar-se a analisar o “mérito”
do referido, adstringindo-se a aprovar o seu “rito”, o que
esperar então daquela Corte, agora que temos a perspectiva de ter um
Alexandre Moraes lá efetivado com o objetivo primeiro e único de
barrar qualquer tentativa de enxotar da vida pública os corruptos
que pululam no Poder Executivo, à frente Michel Temer e sua gangue,
de par com uma cambada de ladrões que fez do Legislativo um antro de
marginais ???
Fato
é que, sob a égide de um usurpador sem moral e sem voto (Michel
Temer), temos no “motel flutuante” de Brasília o retrato
emblemático da depravação que vige hoje na capital federal, quando
um notório plagiador de obras de terceiros, e que demonstrou
despreparo no exercício da nobre função de Ministro da Justiça
(que lhe caiu no colo via indicação presidencial), exercita a
asquerosa atividade de “beijar a mão” de notórios bandidos, a
fim de garantir um polpudo salário vitalício.
Quando
se pensa que meses atrás o Brasil se impunha e gozava de respeito
ante o mundo em razão de um projeto governamental do qual o povo era
partícipe ativo, e que agora vê desmoronar por obra e graça da
quadrilha que se instalou no Planalto, só nos resta a
admissibilidade que, definitivamente, temos de volta o velho
“complexo de vira lata”.
Lamentável.
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