Quase nenhuma palavra
meu corpo escreve.
Conheço bem tal letra
sacudida por cansaços.
Formiguinhas cegas
atropelam-se.
As minhas pardas faces
adoram lágrimas vazias.
Molham o papel,
borram a tinta.
Não consigo, querida
fechar meu cigarrinho de palha.
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