TRIPULANTES DESTA MESMA NAVE

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Espera

Minha desolação é silenciosa.
Não há divindade
contra qual apedreje.
As leves sílabas levam ao poço.
É lá no fundo ao redor de peixes caolhos
que revigoro meus pulmões e respiro.
Minha própria alma já tomou seu rumo.
Vá em paz, na boa, em seguida vou eu.

3 comentários:

Pachelly Jamacaru disse...

Gostei hein! Grande Domingos, abração rapaz!

Marcos Vinícius Leonel disse...

Onde estavas hombre?....
Fiz um poema que fala em você.
mire http://marcosleonel.blogspot.com/
valeu poeta

LUIZ CARLOS SALATIEL disse...

Domingos,
Quando habitarás de novo entre nós?