Os famosos quinze minutos
Não conheço
A teogonia defendida
Pelos mulçumanos
Muito menos vejo
Percevejos na barba culpada
Atribuída aos judeus
Na crucificação de Jesus
Nem sei do sangue
Escorrido em Constantinopla
Pouco me importa também
Se Napoleão cagava de cócoras
Suas mágoas na ilha de Elba
Ou se o parvo D. João VI
Babava gordura pelo
Canto da boca após devorar
Cinco frangos de uma vez
A única história
Que me interessa de fato
É documentar com
Meus olhos de cafajeste
Belarmina armada até os dentes
Com um velho barbeador bic
Depilar sua linda vulva
E se cortar pelo menos
Por três vezes
E quando ela afasta
O lábio esquerdo ainda mudo
E passa a lâmina rente
Á varize encravada
Na reentrância da perna
Eu tenho a imperdoável certeza
Que já não me pertenço mais
2 comentários:
belarmina
bela
armina armada
com um multi barbeador
cortando a vulva valvulada
servida em postas
aos poetas
sempre a postos.
quiéduca
Valeu The Lupas,
grande abraço, irmão,
só a bem poucos é dado o dom de comentar poetando, tenho dito
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