O tempo come até o que não se aproveita
Não vomita, recicla e torna melhor embora
Incompleto desejo de ser o que se acredita
Nascer, iniciar uma contagem regressiva
Viver esperas e vontades
E os morreres inexplicáveis(!?!)todos justos
E merecidos
O Deus justo
E mudo
Fala por catástrofes
Inúteis choradeiras
Onde se olhe infinito em perguntas
Exato só esse corpo
Entrego o corpo, e é só o corpo
Acima a alma olhando a bagaceira
Quando laçará esta alma fugitiva
os elos unidos
Esta pele de papel escrito
E ilegível
Nas pegadas dos poetas
Rastros mais fundos
Fossem inapagáveis
Os cacos de um espelho quebrado
No chão do quarto vazio
Uma pá de palavras pequenas.
Abs, senhores.
2 comentários:
Alô, AlÔ Marta! Você de volta é sinal de bom inverno e excelente colheita!
Obrigada Salatiel, gostei disso, da frieza brotarem frutos, rsrs...exato.
Bjos afinados.
Postar um comentário