"Como vota a Academia Brasileira de Letras
Enviado por luisnassif, qui, 02/06/2011 - 18:39Por Alberto Porem Junior
Merval Pereira acaba de ser eleito para
"Merval Pereira acaba de ser eleito para a Academia Brasileira de Letras ( ABL).
Autor de dois importantíssimos livros, aliás os únicos que escreveu:
- "A Segunda Guerra, a sucessão de Geisel" em 1979,
- "O Lulismo no poder" em 2010.
Venceu a Antonio Torres que tem a seguinte biografia:
Um dos escritores mais conhecidos de sua geração, com livros traduzidos na Itália, Argentina, México, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Portugal, Bélgica, Holanda, Israel, Bulgária, entre outros
Prêmios:
Romance do Ano - 1996 - Concedido pel Pen Clube do Brasil.
Prêmio Hors Concours - 1998 - União Brasileira dos Escritores
Chevalier des Arts et des Lettres - 1998 - Condecorado pelo governo francês.
Prêmio Machado de Assis - 2000 - concedido pela Academia Brasileira de Letras.
Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura - 2001 - na 9ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo – RS
Bibliografia:
- Um Cão Uivando para a Lua (romance). Rio de Janeiro, Edições Gernasa, 1972; 3a ed., São Paulo, Ática, 1979.
- Os Homens dos Pés Redondos (romance). Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1973; 3a ed., Rio de Janeiro, Record, 1999.
- Essa Terra (romance) São Paulo, Ática, 1976; 15a ed., Rio de Janeiro, Record, 2001.
- Carta ao Bispo (romance). São Paulo, Ática, 1979; 2a ed., São Paulo, Ática, 1983.
- Adeus, Velho (romance). São Paulo, Ática, 1981; 4a ed., São Paulo, Ática, 1994.
- Balada da Infância Perdida (romance). Prêmio em 1987, Pen Clube do Brasil, categoria "Romance". Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986; 2a ed., Rio de Janeiro, Record, 1999.
- m Táxi para Viena D’Áustria por ter este livro e Essa Terra traduzidos na França, recebe, do governo francês, o título de "Cavaleiro das Artes e das Letras" em 1999. São Paulo, Companhia das Letras, 1991; 4a ed., Rio de Janeiro, Altaya/Record - Coleção Mestres da Literatura Protuguesa e Brasileira, 1999; 5a ed., Record, 2001.
- Centro das Nossas Desatenções (crônica). Rio de Janeiro, RioArte/Relume-Dumará, 1996.
- O Cachorro e o Lobo em 1999 ganha o Prêmio "Hors-concours de Romance" (para obra publicada) da União Brasileira de Escritores. Rio de Janeiro, Record, 1997; 2a ed., Rio de Janeiro, Record, 1998.
- O Circo no Brasil (crônica). Rio de Janeiro/São Paulo, Funarte/Atração, 1998.
- Meninos, Eu Conto (literatura para jovens). Rio de Janeiro, Record, 1999; 3a ed., Record, 2001.
- Meu Querido Canibal (crônica). Rio de Janeiro, Record, 2000; 2a ed., Record, 2001.
- O Nobre Sequestrador (romance). Rio de Janeiro, Record, 2003.
- Pelo Fundo da Agulha (Romance). 2006, Rio de Janeiro, Record.
- Minu, O Gato Azul (infantil) Rio de Janeiro, 2007.
- Sobre Pessoas (Crônicas), Editora Leitura, Belo Horizonte, 200
Vai a notícia e onde se lê "entre outros" não existem outros.
Do G1:
A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, nesta quinta-feira (2), o jornalista carioca Merval Pereira para a cadeira número 31 da instituição. Aos 61 anos, o colunista do jornal "O Globo" e comentarista da Globo News e da rádio CBN substitui o escritor Moacyr Scliar, falecido em 27 de fevereiro.
O jornalista recebeu 25 dos 39 votos possíveis e superou o escritor Antônio Torres, que teve 13 votos. Votaram por carta 26 acadêmicos e, na sessão,12. Houve uma abstenção.
O novo imortal disse ser uma honraria estar na ABL: "Cosidero uma honraria participar da Academia Brasileira de Letras, a instituição cultural mais importante do país".
O presidente da ABL, Marcos Vinicios Vilaça, declarou: “Com a eleição de Merval Pereira para ocupar a cadeira 31, na sucessão do saudoso escritor e médico Moacyr Scliar, mantém-se a tradição da presença de grandes jornalistas na Academia. Muitos passaram por esta Casa, desde Joaquim Nabuco”.
Merval é o oitavo ocupante da cadeira número 31 da ABL, que tem como fundador Guimarães Junior, e patrono, Pedro Luís. Foi ocupada por João Ribeiro, Paulo Setúbal, Cassiano Ricardo, José Cândido de Carvalho, Geraldo França de Lima e Moacyr Scliar.
É autor de “A segunda guerra, sucessão de Geisel”, da Editora Brasiliense e “O lulismo no poder”, da Editora Record, entre outros."
4 comentários:
Academia Brasileira de Letras tem demonstrado seguidamente que sofre dos mesmos miasmas da política tradicional. Há compra de votos, tráfico de influência, Caixa 2, etc. Basta lembrar que Marco Maciel é imortal, que Lima Barreto nunca entrou e que Joaquim Olímpio ( o editor) foi eleito porque, solteirão, prometeu deixar a herança para a instituição. Merval ganhar de Antonio Torres, não é tão diferente de Jáder Barbalho ser reeleito. Com raras exceções os acadêmicos não são imortais, mas meros zumbis.
Marco Maciel? Essa eu não sabia. E ele escreveu o que?
Sabe-se lá o que, rapaz... Acho que "Minha vida - um livro de fisiologia"
Hehehehe
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