Numa prova de que a briga de foice foi feia nos herméticos aposentos do Vaticano, os favoritos ao trono papal (dentre os quais um brasileiro) findaram por dançar solenemente (porquanto não conseguiram um consenso), e eis que pintou no pedaço uma “zebra” transamazônica, personificada no argentino Jorge Mário Bergoglio.
A mídia, surpresa e decepcionada por não ter conseguido sucesso em suas previsões, aos poucos conseguiu levantar algumas indicações sobre o histórico do próprio, dando destaque para o fato de ser de uma família pobre (por que será que todo religioso é originário de uma “família pobre”, embora um deles – Cícero Romão Batista – haja morrido podre de rico ???) e que sua humildade é tamanha a ponto de usar o transporte público em seus deslocamentos pela bela capital argentina.
Mas eis que em, sua primeira aparição pública ante dezenas de milhares de fiéis na praça São Pedro, no seu momento maior, no clímax da sua trajetória (de padre a papa) Bergoglio foi de uma infelicidade imensa, uma ingratidão a toda prova, ao afirmar textualmente "...Parece que os cardeais foram me buscar no final do mundo".
Ou seja, de uma só raquetada (embora não sendo nenhum tenista), Francisco colocou não só a sua Argentina, mas, também, todos os países da America do Sul (Brasil inclusive, evidentemente), como escórias do mundo, periferia da portentosa Europa (hoje falida), da qual Roma (e o Vaticano) fazem parte.
Teria Bergoglio/Francisco lido e lembrado do nosso Nelson Rodrigues, que professava que o povo sul-americano (em geral) deixa-se tomar por um imenso complexo de vira lata, quando tem que enfrentar (e mesmo conviver) com os desenvolvidos europeus ???
De qualquer forma, bola pretíssima para o Francisco, pela ingratidão com essa parte do mundo.
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(Vai ser duro, especialmente para o brasileiro, é agüentar os argentinos dizerem que além de um “Deus” (Messi, no futebol), agora eles também têm o Papa, em Roma).
Fazer o quê ???
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