Reconhecidos,
aqui no Brasil, como um bando de arruaceiros irresponsáveis, meses atrás eles se
mandaram para a Bolívia (quem financiou ???) e em pleno estádio adversário, durante
um jogo de futebol, literalmente armados até os dentes para a guerra,
estupidamente assassinaram um jovem adolescente boliviano (Kevin Spada, de 15
anos) que nem os conhecia.
Na
oportunidade, doze dos integrantes da torcida organizada “Gaviões da Fiel” foram
detidos e trancafiados pela polícia boliviana, por suspeita de homicídio (que
deveria ser doloso e não culposo) e aí, sim, vimos quão covardes eram: choravam
e miavam ante as câmeras de TV, alegando inocência (muito embora a imagem
mostrasse claramente que o “sinalizador de navio” (???) houvesse sido disparado
exatamente de onde se encontravam, na arquibancada, em direção à torcida
adversária.
Contando
com o beneplácito da imprensa paulista, a direção do Corinthians tratou de
arranjar um menor de idade (já que inimputável) para assumir a responsabilidade
pelo crime perpetrado, tese que não foi aceita de imediato pelas autoridades
bolivianas.
Fato
é que o auê foi tanto, a rasgação de seda tão intensa, que até o Governo
Federal foi acionado para tentar a liberação dos marginais e, após poucos meses
de idas e vindas, todos estavam livres, leves e soltos, prometendo bom
comportamento, a partir de então.
Eis
que no jogo Vasco X Corinthians, realizado em Brasília no dia 25 do corrente,
os arruaceiros da Gaviões da Fiel partiram com tudo para cima da torcida do
Vasco da Gama, confrontando, inclusive, a própria polícia. E aí – suprema ironia
- as câmeras da TV “encontraram” um dos marginais que tinha estado preso na
Bolívia dias atrás e que, após liberado, jurara se comportar.
A
pena (???) proposta é que seja proibido de entrar nos estádios da vida durante
certo tempo e, enquanto isso, os “Gaviões da Fiel” continuarão a afrontar e
desrespeitar quem encontre pela frente.
Fato
é que, ao liberar (por pressão do governo brasileiro) os responsáveis por um covarde
assassinato, a justiça boliviana concedeu-lhe uma espécie de “senha”: assim, entre
eles, basta que se disque “M”, para matar.
Até quando ???
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