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sábado, 25 de outubro de 2014

QUAL O SENTIDO NACIONAL DE UM JORNAL A SERVIÇO DE UM ÚNICO E IRREMOVÍVEL PROJETO POLÍTICO? - José do Vale Pinheiro Feitosa

Fazer jornalismo como propaganda política é como criar uma caixa de proteção blindada para si e depois ficar prisioneiro dentro dela.

Edmond Safra, cabeça da família de banqueiros de cultura judaica e nascido no Líbano, foi naturalizado brasileiro e viveu o apogeu do “financismo” após a segunda guerra mundial.

O sobrenome origina-se do avô que carregava ouro pelos desertos durante o império otomano. Safra, não é a palavra portuguesa que conhecemos, mas de origem árabe que representa a cor do ouro. A família se tornou os mais ricos banqueiros do planeta. Riquezas individuais.

Edmond Safra casou-se com a herdeira bilionária de uma grande cadeia de lojas brasileiras. Para ficar mais próximo dos seus negócios e no território livre da “lavanderia de capitais”, aquelas das subterrâneas transações, foi morar em Mônaco. O glamour dourado do mediterrâneo.

Comprou uma cobertura duplex, com visão panorâmica do Mediterrâneo. Para ter uma ideia do valor a última negociação feita com esta cobertura envolveu o preço de R$ 526 milhões. Mas de meio bilhão da moeda brasileira.

A cobertura, de acordo com a origem “dourada” do nome, ficava em cima de duas agências bancárias, com muita segurança. Ela era imensa, mas com apenas três suítes quase iguais a uma mansão: dois banheiros, cinema etc.

Edmond, o dono de decisões a fomentar misérias e riquezas pelo mundo a fora, tinha um sistema de segurança perfeito. Tudo era blindado em seu apartamento. E a traição veio de seu cordão umbilical.
Um enfermeiro americano, a seu serviço, tentou um golpe de sequestro e Edmond, junto com sua enfermeira, blindou-se em seu sistema de segurança dentro do banheiro. Dentro daquela caixa forte ficou e morreu.

O enfermeiro pôs incêndio na cobertura e Edmond Safra morreu intoxicado por gases oriundos da combustão do seu rico mobiliário. Morreu prisioneiro da própria caixa forte.


Assim como a mídia brasileira usa e abusa da paciência do povo brasileiro em golpes sucessivos. Golpes que levam a nação para os extremos de guerras e conflitos. Misérias, desespero e intoxicações.   

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