Na
ascensão à Presidência da República do “traste” que aí está,
dentre outras pelo menos duas importantes instituições federais
foram protagonistas decisivas e determinantes para o descalabro
atual: o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.
O
Supremo Tribunal Federal (onde tudo realmente
começou),
ao covardemente permitir (com
receio da reação popular) que
um deslumbrado e incompetente juiz de primeira instância (Sérgio
Moro) passasse por cima de todo vasto
ordenamento jurídico pátrio (já que atropelando diuturnamente o
contido na
Constituição
Federal), objetivando e conseguindo, a posteriori, influir na eleição
presidencial, ao condenar, sem qualquer prova material, o então
favorito às eleições presidenciais, Lula da Silva, alijando-o do
páreo e abrindo caminho para a “excrescência” que temos hoje no
comando do país.
Pois
bem, covardes
e
prolixos, mas certamente conscientes do que estava sendo feito, Suas
Excelências contribuíram, sim, e decisivamente, para a perpetração
do golpe (lembram-se do “com o Supremo, com tudo” de Romero Jucá
???), tanto que, após, quando o juizeco “criou asas” e peitou
acintosamente o próprio Supremo Tribunal Federal, um dos seus
integrantes, Gilmar Mendes (que particularmente contribuiu muito ao
barrar a investidura de Lula da Silva à Casa Civil
da presidente Dilma Rousseff), deitou falação e reconheceu que
aquela corte houvera, sim, sido cúmplice de Sérgio Moro e sua
quadrilha, ao aceitar passivamente todas as ilegalidades por ele
perpetradas ao longo da tal operação Lava Jato.
Para os que seletivamente não lembram, ipsis litteris:
"É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor e temos que dizer: nós falhamos; a República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente obscura. Gente ordinária. Se achavam soberamos. Gente sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o Código de Processo Penal".
De
outra parte, no
picadeiro armado do
outro lado da Praça dos Três Poderes, em
Brasília, os
nauseabundos
pilantras
com assento no Congresso Nacional (Câmara e Senado) foram partícipes
ativos do espetáculo circense de quinta categoria que findou por
catapultar do poder uma presidenta da República democraticamente
eleita (Dilma Rousseff), por supostos crimes de realidade, nunca
comprovados.
Fato
é que, com a exclusão de Lula da Silva, um medíocre e aventureiro
deputado do baixo clero (de produtividade zero em 30 anos de
mandato), aposentado do exército por insubordinação e
indisciplina, defensor incondicional da tortura e da milícia, além
de apoiado por fundamentalistas religiosos (evangélicos) acabou
surpreendendo e “chegando lá”.
O
resultado é o que estamos a assistir: um país transformado numa
autêntica “casa se mãe Joana”, onde só quem não manda é
quem
deveria mandar, o
próprio presidente.
Sem
governo, sem comando, sem controle, sem uma liderança firme que o
conduza a um porto seguro, o Brasil de
hoje em
muito se assemelha a um imenso transatlântico à deriva, no meio de
tempestades colossais, que tendem a arremessá-lo às rochas.
Para
livrar-se da catástrofe iminente, seria fundamental que as duas
instituições que colaboraram decisivamente para o estágio atual
(Supremo Tribunal
Federal e
Congresso Nacional),
engatassem um “cavalo-de-pau” em sua trajetória de
covardia e omissão, e
se redimissem ante a nação
através do impeachment (Congresso) ou do impedimento puro e simples
(Supremo).
Afinal,
se
por
incompetência ou questão de caráter o
doido varrido que está Presidente da República dia
a dia
comete as maiores barbaridades, se já provou por A + B que está
pouco ligando para o constitucionalmente estabelecido, se insiste,
persiste e não desiste em
delegar aos deslumbrados
filhos
milicianos
poderes
inadmissíveis,
se não
tem a mínima aptidão para o exercício da função, se desrespeita
sistematicamente os demais poderes constituídos, por
qual razão não afastá-lo de pronto, antes
que seja tarde demais
???
Com o Supremo e o Congresso a palavra final.
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