Como é do conhecimento de
metade do mundo e da outra banda, nos regimes monárquicos reis ou rainhas e
respectivas famílias não fazem absolutamente nada (sequer enfiarem um prego
numa barra de sabão), a não ser despudoradamente sugarem e se locupletaram do
dinheiro público. E o exemplo emblemático, porque hoje uma potência mundial
(sem interferência da monarquia), é a Inglaterra, onde, aliás, a prole real é
por demais numerosa.
Pois bem, cansado da “ociosidade-muito-bem-remunerada”,
um dos príncipes (candidato a rei daqui a 200 anos), num átimo de honestidade e
desprendimento, resolveu tomar uma atitude inédita: renunciou à mordomia e
anunciou sua intenção de se mandar para um outro país (provavelmente o Canadá),
onde procurará exercer alguma atividade que lhe propicie sobreviver à custa do
próprio suor (esse pelo menos foi corajoso, ao contrário do irmão, pais e avós,
todos parasitas).
A reflexão é só pra lembrar
que, por aqui, acaba de ser implantado o regime monárquico à brasileira: é que,
como o Bozo e filhos, além de não entenderem de porra nenhuma, vivem a comprar
briga com o resto do mundo (além de participarem ativamente de uma tal “rachadinha”),
os milicos que lhe dão sustentação já comunicaram a algumas chancelarias do
mundo que, a partir de agora, o general Braga Neto é o novo “ACTING PRESIDENT”
(presidente em exercício) do Brasil.
E a materialização de tal
ato não demorou nem um pouco: ainda agora, quando o Bozo pretendeu (e anunciou
em off) demitir “ex-officio” um dos ministros que discordam frontalmente das
suas orientações no tocante ao combate ao coronavírus (Luís Henrique Mandetta,
da Saúde) a área militar do governo (à frente o novo “acting president”) o
desmoralizou publicamente ao não aceitar sua decisão. E o Bozo, reconhecendo
sua insignificância e despreparo, calado estava calado ficou (vai ter que
aguentar, sem nem miar, o Ministro da Saúde pintar e bordar, mandar e desmandar,
fazer e desfazer, sem lhe dá a mínima satisfação). Haja humilhação.
O problema é que os milicos,
em assim procedendo, abriram o flanco para um questionamento por demais
pertinente: como vivemos num presidencialismo e o poder executivo está a cargo
do presidente e do seu vice, a figura do “acting president” não existe
juridicamente.
Além do que, segundo especialistas,
tal figura... “subverte o pouco que existia das instituições, fecha o
autoritarismo neo-militar no Brasil e consolida o sucesso do método das ‘aproximações
sucessivas’ que parece ser tudo o que os militares aprendem na academia”.
Saudações, pois, à nossa “rainha
da Inglaterra”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário