Circunscrever
a tragédia que se abate sobre os (outrora) alegres italianos e espanhóis a uma
mera questão territorial e/ou climática, como o preconizado dias atrás pelo
analfabeto miliciano que desgraçadamente está presidente da república, não só é
de uma rasteirice obtusa como também irresponsabilidade elevada ao cubo.
No
entanto, esse louco que “está” presidente do Brasil (apoiado por empresários
gananciosos e comprovadamente descompromissados com o país), está arrastando
propositadamente sua horda de fanáticos/fundamentalistas a que, daqui a pouco,
nos equiparemos a italianos e espanhóis em termos de vulnerabilidade e
sofrimento atrozes.
Isso
porque, metade do mundo e a outra banda sabem que cortar a “cadeia de
transmissão” do coronavírus, através do isolamento social da população, até
prova em contrário (E ELA ABSOLUTAMENTE INEXISTE) é o meio mais eficiente e
eficaz de se enfrentar a pandemia que assusta e apavora o mundo, conforme
recomendação da Organização Mundial de Saúde-OMS.
No
entanto, trafegando perigosamente na contramão da história e do bom senso, por
aqui o incentivo é para que as pessoas saiam de casa, confraternizem-se e aglomerem-se
sem maiores preocupações ou receios, como se o nosso Brasil se localizasse em “uma
outra galáxia” e, consequentemente, imune esteja aos males que toda a
humanidade vivencia (quando, na realidade, a previsão, macabra mas realista, é de
que a partir do próximo mês de maio tenhamos 250 óbitos diários, só no Ceará).
Por
tudo isso, parece inquestionável que, pra colocar ordem na casa e impingir um
quê de respeitabilidade/credibilidade ante a população, tornando-a parceira no
enfrentamento da crise, bem que o nosso sempre omisso Supremo Tribunal Federal
poderia deixar de lado a prolixidade e covardia que ostenta, assumindo de vez
as rédeas na condição de protagonista na resolução do impasse.
E
isso implica, necessariamente em, assumindo legalmente sua condição de “guardião
da Constituição Federal”, AFASTAR o “traste”
que aí está, já que provado restou não ter a mínima condição de gerir coisa
alguma.
Até
mesmo porque, na perspectiva de continuar a omitir-se vergonhosamente, como o
fez até aqui, o Supremo Tribunal Federal - MERECE E DEVE - ser considerado copartícipe
(cúmplice) do genocídio que está às nossas portas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário